Daniel Kroth | A festa é na cozinha!

A festa é na cozinha!

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A festa é na cozinha!

O papel do ambiente como coadjuvante na casa ficou no passado. É na nova protagonista da morada que as pessoas se reúnem e interagem enquanto uma gostosa refeição é preparada. Repaginado, o espaço ainda ganhou acabamentos, tons e equipamentos caprichados.

Faz tempo que a cozinha deixou de ser mero local de preparo do almoço e do jantar, ligada à área de serviços, para se converter num ponto de convivência e encontros. Em imóveis de metragens diminutas, ela aparece cada vez mais integrada à sala, isso quando não ocupa uma das paredes deste ambiente. “Não se trata mais apenas de um cômodo funcional, mas de um lugar também para receber”, afirma Christian Kadow, diretor da Mekal. “A grande tendência é a cozinha ser tratada como área social”, reforça Fernando Forte, do escritório FGMF Arquitetos. Valorizado, o ambiente ganhou projetos inovadores e acabamentos diversos, além de equipamentos que se destacam pelo design caprichado, aspectos que você confere a seguir. Seja bem-vindo!

A coifa se tornou uma peça importante principalmente nos espaços abertos ou integrados. Pudera...
Em metragens cada vez mais exíguas, unir a cozinha à sala amplia os ambientes, mas permite que o odor e a gordura resultantes do preparo das refeições tomem conta da casa. Nesse cenário, a escolha inevitável contra tal incoveniente são as coifas. “A maioria dos modelos oferecidos no Brasil tem função de depurador e exaustor”, afirma Verenice Machado, gerente de produto da Franke. No primeiro modo, o ar quente é filtrado pelo aparelho e devolvido limpo. No segundo, ele é sugado e levado para fora por meio de um duto. “Segundo nosso estudo, o ideal é que o equipamento seja capaz de renovar inteiramente o ar do ambiente pelo menos oito vezes a cada hora – e esse dado é indicado pela capacidade do motor”, diz Helio Levcovitz, gerente de comunicação da Venturi Eletrodomésticos. Trocando em miúdos, numa cozinha de 6 m² e 2,75 m de altura, o volume é de 16,5 m³. Para ser capaz de renová-lo na quantidade ideal, o motor deverá ter uma capacidade mínima de 132 m3/h (16,5 m3 x 8 renovações). Ainda de acordo com Levcovitz, deve-se optar por uma coifa com largura igual ou maior do que o fogão ou cooktop. A instalação do duto também merece atenção. “É mais eficaz traçar um caminho em linha reta direto para o exterior. Se existirem muitas curvas, a coifa perde potência, exigindo um modelo mais forte, o que pode eventualmente ser mais caro ou barulhento”, diz o arquiteto Fernando Forte, do escritório FGMF Arquitetos.

11 de Janeiro de 2017